Thursday, May 8, 2008

Não consigo perceber o que vai na cabecinha deste tipo de pessoas (se é que existe alguma coisa). Bem, passo a explicar. Ontem, depois de regressar do trabalho, ia eu descançadinho no meu carrinho quando se aproxima um carro a grande velocidade. Como era uma estrada com apenas uma via de cada lado e como vinham constantemente carros de frente, o carro manteve-se sempre muito colado a mim. Assim que teve oportunidade ultrapassou-me e colou-se ao da frente. Continuou sempre a conduzir de forma perigosa, sempre colado ao carro da frente e com as duas rodas do lado esquerdo em cima ou do outro lado da linha separadora da faixa de rodagem. Chegou a um ponto, ultrapassou-o, fez uma tangente a um carro que vinha de frente, que muito certamente teve de travar, para deixar passar a parvalhona (sim, é um nome que se pode aplicar a este tipo de pessoas). Ainda pensei que estivesse com alguma urgência ou algo do género.
Um pouco mais à frente e devido a filas e cruzamentos voltei a encontrar-me com o dito carro, que não tinha conseguido, apesar da condução estúpida, ultrapassar toda a gente. Então pensei: Bem, se anda para estes lados e vai virar para esta "localidade" não deve ir para muito mais longe. Deixa-me ver que raio de urgência é. Então, segui o carro (sim, não tinha nada para fazer :o)) Mas também não foi preciso segui-la durante muito tempo, pois, a seguir ao cruzamento onde estavamos arrancou a alta velocidade, andou uns 500 metros e ao chegar junto a uma escola, fez pisca (pelo menos isso) estacionou rapidamente, entretanto e segui e fiz inversão de marcha e quando voltei, o meu espanto: Uma senhora, provavelmente professora, já tinha saído do carro e começava a entrar na escola, muito descançadinha, sem pressas nem urgências! Filha da p****, pensei eu. Afinal, para que tinha sido aquela condução completamente estúpida? Enfim, há pessoas que só à bofetada na tromba é que lá vão (desculpem o termo, mas isto chateia-me mesmo).

8 comments:

Cristina said...

Como este caso, existem vários por este país fora. Perante os números trágicos com que somos confrontados todos os anos, acho que só tomamos consciência deles quando um acidente rodoviário nos afecta ou afecta alguém da nossa família.

Já vi um caso idêntico ao que descreves, mas, ao contrário do teu, o senhor que estava a ultrapassar bateu mesmo na parte lateral do carro que ultrapassava, uma vez que não queria bater de frente com o carro que lá vinha. Ainda por cima, fê-lo numa zona onde existia um traço contínuo e onde a estrada era apertadíssima.

O carro que vinha de frente afastou-se bastante para a berma, acendeu máximos, apitou, mas o da ultrapassagem nem fez caso. O ultrapassado chegou-se o máximo para a parede, mas acabou por levar um toque que o fez 'beijar' a parede. O mais incrível é que o da ultrapassagem nem queria parar até que o batido o começou a pressionar com os faróis. Eu e o meu namorado vínhamos atrás e seguíamos a cena de longe.

Quando pararam, reparámos que o da ultrapassagem era um jovem negro e o batido vinha com o carro cheio de homens. Pareceu-me que aquilo não ia dar coisa boa e pedi ao meu namorado que seguísse, por isso não sei como a história acabou.

Pessoalmente, sou da opinião que metade das pessoas com carta não tem condições para a ter, mas o problema é que, nas estradas, já não há medo nenhum da BT e há quem se arrisque a andar sem carta (ou seguro), pondo em risco os outros condutores.

Afonso Sade said...

Junta-te ao Grupo... ontem qdo vinha da Batalha, numa das zonas de "obras de alargamento da A1" houve um artista que quase fazia pior...

Ia eu descansadinho atrás de um carro com distância para dois carros de diferença. Deslocavamo-nos os dois na faixa da esq pois íamos a ultrapassar vários carros. Nisto vejo pelo retrovisor um carro com luzes de nevoeiro ligadas em plena noite limpa... pensei: Mais um Azeiteiro.

Ainda não tinha pensado bem e o gajo já estava colado na traseira, logo de seguida põe-se a ultrapassar pela direita, nunca pensei que ele quisesse consumar a ultrapassagem... mas qdo o vi colar-se à traseira do carro que seguía do lado drto, travei.

Ainda bem que o fiz, pois ele assim que se encostou guinou para a esq e pôs-se à minha frente... Chamei-lhe tantos nomes que o gajo deve ter ficado com as orelhas a escaldar.

Se eu não tivesse travado o "Guna" tinha-me limpo a frente ao carro... Qdo chego à portagem o artista estava parado na fila, ainda pensei ir lá tirar explicações de tal façanha... mas quem faz uma coisa dessas... não joga com o baralho todo.

É o nosso Portugal!

;)

Daniel Santos said...

cristina, não ficaram para assistir ao desfecho do acidente? Oh :o( Deve ter "ouvido" poucas deve.

afonso, pois, o problema é mesmo esse, o pessoal que anda assim não joga com o baralho todo, e alguns têm mesmo poucas cartas...

Hoje em dia na estrada temos de ter mais cuidado com a condução dos outros do que propriamente com a nossa.

Cristina said...

Phantom, sem querer parecer má nem discriminatória, acho que ele não ouviu só... Os senhores que iam no carro batido eram 4 homens feitos e com bastante mau aspecto. O negro era só um e jovem. Eu não pretendia ver batatada-

Paulete said...

Também sofro como tu nestas cenas tristes, depois admiram-se, os miúdos vêem a condução dos pais, e fazem igual. Esta é um exemplo, a malta que ora te ultrapassa, ora vai a 10km/h é de outra raça que tb mexe comigo...nervos.

anamoris said...

Chateia-te com muita razão, a má condução provoca mortes, muitas mortes.
Beijos

Paulo said...

Pois é... essa gaja é mesmo de FILHA DA PUTA para cima!

Raro é o dia que eu não me enervo no trânsito. O chico-espertismo de algumas pessoas enerva-me. E então como eu sou um "osso duro de roer" faço tudo para não deixar que levem a melhor.
Eu sei, está errado. Mas é mais forte do que eu!

morski pas said...

POis é...são as pessoas chamadas de lentas mentais....custa-lhes pensar, respirar, conduzir e ter atençaão....é muita coisa ao mesmo tempo....
:)